pois bem

Pois bem, eis-me aqui entre feliz e perdida, mas não triste.
O vento está forte e não me deixa dormir, ando hà dias numa ansiedade que me faz mal. Lendo demais, revisando textos antigos, pesquisando, analisando, revivendo.
Nossa, como reler textos faz bem, e remete as coisas boas que a vida me dá. E essa experiência de tirar da caixa e do baú meus antigos textos, re-editá-los... Deus como isso me tem feito bem nestes dias.
A ideia é bem simples:, escrever, contar história, publicar meu blog e o transformar em um pouco de mim, da vida, da sua e da minha. Um mundo de coisas, um pouco de tudo. Um tudo do mundo.
E enviar pra uma editora e esperar.
Estou lendo textos de dois mil e sete, trechos escritos a próprio punho assim :' eu vou ir pra floripa visitar o doug, e depois arrumar um jeito de morar naquela ilha, se não der certo vou voltar pra ca e deu, mas eu ainda vou estar lá e só então poder dizer que quero ficar aqui para sempre ou ficar lá pra sempre.'... achei sem sentido... mas reli e pensei... tem tantos sentidos que já não possuo mais o poder de captá-los com a inocência e a essência com que foram escritos.
Pois bem dona josi, você está em Florianopolis, conheceu o Doug, resolveu ficar, tem um emprego, criou a Condão... e agora???
Pois bem.. agora vou dar vida pra esse blog.
Porque escrever esses anos todos fez de minhas noites de insônia grandes momentos de conhecimento pessoal. E devo isso a mim. A parte de mim que acorda e desperta a cada novo texto que eu publico aqui.