Nossa quanto tempo fora...quanto tempo sem escrever aqui, sem plantar as sementes do meu pensamento.
Aconteceram tantas coisas que mal sei por onde começar... o que escrever?
Bom...começo citando a cagadaa fatliti do ano!!!
Eu fui pra São Paulo e tive umas experiências bizarras que precisam de no mínimo paciência e tempo pra serem compartilhadas no blog. Aprendi que... Nunca mais vou pra São Paulo! (#prontofalei) Só espero que o próximo congresso seja no Rio de Janeiro ou aqui em Porto Alegre!!!!
Voltei com algumas espectativas extravagantes e com os pés num chão moviço. Com amigos do Brasil inteiro e com vontade de escrever pelos cotovelos... de transformar um mundo inteiro..e se isso for impossível pra quem me lê... deixo que penses assim.
Mas estou num momento da minha vida que me restou dias e dias pra pensar, concluir... estou lutando contra uma psoríase severa que me deixou o corpo inteiro marcado e com minha auto estima lá no dedão do pé. Li tudo o que foi possivel sobre o tema e nada do que leio me deixa bem ou com esperança de um tratamento eficaz, então vou parar de ler sobre antes que eu comece com anti depressivos (levando em consideração que eu não durmo faz três dias tô na capa!).
Ainda estou em fase de adaptação no apartamento e na minha vida pessoal, tudo se move de forma rápida e continuada e tras dores... ora alegrias. Mas sempre tras alguma coisa.
Hoje parei pra pensar em algo que tem doido pra caralho. Minha separação.
Uma e outra análise, um e outro pensamento que cruza minha cabeça de vez em quando e me fazem sentir uma penca de sentimentos complexos, vou da dor á alegria em instantes, da certeza á incerteza em flashes rápidos e claros... e tudo é capaz de confundir e de iludir. Pensei que seria bem mais fácil, mas não é, ao menos por enquanto não tem sido. Mas estou iniciando uma colheita de auto gestão, de auto conhecimento que me provoca espasmos e que jogam a angustia e a incerteza pra longe.
Como as reações são diferentes e tonteiam de forma diferente inclusive.
Eu senti primeiro o vento da liberdade batendo na porta, e não sabia o que fazer com ela. Depois senti saudade, arrependimento, odio, indiferença e agora mais saudade. Momento bobeira acho. Mas dizem que vai passar... dizem os que já passaram por isso. Mas tem gente que só passa, não deixa nada. Dessas pessoas não ouço nem os conselhos. Fiquei eu com um só conselho que realmente eu pedi e que me serviu e vou seguir: "olha pra trás e vê, ficou algo de bom? aprendi algo de bom? o que vou mudar ou fazer pra essa coisa boa florescer? é isso que vai importar."
Sim...olhei pra trás e vi que ficou fixado em mim, na minha filha e nele algo de bom, aprendi tanta coisa que fica dificil enumerar ou citar e sim mudei e ainda estou em processo de mudança porque aquilo que não foi bom me causou arrependimento e vou buscar não errar denovo.
Ai ai... separação é mesmo uma bosta.
Estar solteira é bom. Estar casada é bom também.
Mas bom mesmo é estar em paz, independente do estado civil. E é esse meu foco agora.
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