domingo, 7 de novembro de 2010

Amorcegando pessoas

Em plena época de Feira do Livro, Enem, estudos e leituras a mil tem gente por ai inventando palavras e mais palavras. E gente que nem escritora é. Na verdade gente bem amadora.
E quem me conhece sabe, detesto dois tipos de pessoas, as burras e amadoras e as burras e manipuladoras.
Pois bem.Quando a reza soa boa demais pros ouvidos algo de errado tem e pode apostar que aparece cedo ou tarde. Foi o que aconteceu nesta semana maluca que se findou.
Ultimamente as pessoas acham que podem descartar seres humanos como papel rasurado e depois com um ferro passar pra concertar e reutilizá-lo no caso de precisar de uma folha para rascunho. Mas as coisas não são assim. As pessoas não são assim. As amizades não são assim. Elas precisam de cuidado, atenção e palavras de carinho para se solidificarem em pau pra toda obra. Senão viram uma casa de cupim e desmoronam.
Engraçado como desculpar-se parece algo simples, quando na verdade não é. De nada adianta passar uma borracha para amenizar situações, ou procurar as palavras certas para tentar tirar o peso das que outrora foram usadas com descuido e horas depois voltar a repetir os mesmos erros achando que os envolvidos não se darão conta.
Ninguém é cego pra sempre e por isso manipular ações, pessoas ou usar de estratégia até na hora de conseguir um emprego pode ser um erro fatal para quem tem objetivos sem fundamento.
Carapuça do saci como prêmio pra quem precisa usar pessoas de boa vontade e honestas para subir na vida como degrau. Tá quente demais para usar lã de ovelha negra e morcegos mesmo albinos uma hora ou outra saem da toca. Não adianta amorcergar.

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