sexta-feira, 21 de maio de 2010

Uma borboleta presa

Vida doida. Parece um jogo onde as peças somos nós seres vulneráveis a mudanças.
Mudanças estas que, muitas vezes dependem de um sim, ou um não e não raras vezes dependem de uma ida, uma volta... uma viajem.
Queria eu ter asas e voar, mas tenho um coração preso em Cachoeirinha, tenho sonhos ancorados em outra vida e um objetivo muito claro em um projeto que conheci há pouco e que já faz parte dos passos que vou dar daqui em frente, seja lá onde eu for chegar.
Tem coisas que vou levar comigo sempre e oportunidade alguma vai carregar de mim, eu é que vou carregar meus objetivos comigo para onde eu for, onde eu estiver.
Esta semana que se vai foi brilhante, ambiciosa e fechará de forma ainda mais excepcional.
Na segunda feira passei o dia todo entre uma escola e outra, divulgando a Onda (a ONG minha mais nova amiga, pra saber mais rola a barra e leia os textos abaixo ou clique no banner ao lado ->) e incentivando professoras a dar o primeiro passo pra concientização dos pequenos. Consegui atingir os meus objetivos e comecei a semana fazendo a diferença. \o/
Na terça feira passei uma manhã nas voltas de folhas recicladas confeccionando jogos pedagógicos para a palestra sobre agua potável. Dia perfeito, mais um objetivo conquistado. \o/
Quarta uma reunião inesperada com boas palavras de incentivo e uma ligação que poderia mudar o rumo da minha vida, bastava agarrar a oportunidade ou então deixá-la voar. Uma noite para pensar e projetar meu futuro profissional. Outro dia maravilhoso. \o/
Quinta uma boa reunião de Cérebro e Pinck na tentativa de mudar o mundo com um projeto ambicioso junto à Petrobrás, que se Deus quiser dará certo, Ele quer e nós também, mas o Cérebro vai precisar de força pra batalhar por documentação e pular o obstáculo da burocracia um tanto sozinho, pois me decidi em viajar e ver noq ue dá. Uma corrida em busca de documentos e uma decisão, agarrar a oportunidade e viajar pra Passo Fundo. Dia perfeito. \o/
E hoje, sexta feira; estou aqui na cidade do Teixeirinha, Passo Fundo/RS, ansiosa aguardando por respostas que serão uma mudança radical ou mais uma vez, um sinal de que eu posso sim mudar muita coisa ao meu redor é só acreditar. Vou alçar um voô livre porém rasante, porque se precisar meu pouso não deverá ser forçado e sim tranquilo.
Tô bem feliz porque minha madrinha está aqui comigo e o lugar onde me encontro é de causar inveja hohoho \o/
Meu coração ancorado na minha filha e no meu marido estão me matando de saudade embora eu saiba que em no máximo 24 horas estarei de volta em minha casa. 
Texto sério este meu né? Mas estou me sentindo assim, apreensiva e séria.
Me conforta saber que minha filha está em mãos de pessoas que a amam e respeitam tanto quanto eu - Vovó Marcelo e Vovô Isa-,  me conforta saber que independente da escolha que eu fizer hoje e da resposta que eu tiver estará ali do meu lado o cara que apoia minhas ideias e mais um monte de gente que eu amo e me amam na recíproca perfeita; que é a amizade que agente tem o poder de construir e manter firme ao nosso lado.
A viajem na noite foi perfeita, embora as quatro horas e meia direta sejam estressantes pra mim, vim chorando meio caminho porque é a primeira vez que deixo o coração e a saudade ancorada em casa e alço voô sozinha numa direção tão desconhecida quanto o Afeganiztão pra mim.
Bom preciso ir... em duas horas as coisas vão mudar e pretendo voltar pra Cachoeirinha o mais depressa possível com novidades dentro da mochila no Unesul direto das 20:30h afinal... ainda não sou uma borboleta livre.

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