segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Uns parênteses...

Sim eu gosto do que eu faço.
Quase com exclamação. Com uma certa pitada de ênfase. Percorreu um certo sorriso amarelo e disfarçado pela boca, quando me peguei pensando nisso. Com certa ironia confesso.
Menos mal. Me preocupa somente se isso vai durar. Ou melhor; se eu vou continuar curtindo isso.
Horário de almoço, e tudo volta a ser como antes.
E ai, bem neste horário que eu abro o parêntese.
O horário de almoço.

Ah! Ele (o horário de almoço ¬¬) que anda me fazendo um tanto mais feliz, quem diria.
Sempre como uma besterinha no escritório e fico sem fome no horário do almoço. Então como num surto desandei a caminhar pelas ruas sujas e cheias de gente do centro de Porto Alegre sem muito ânimo, (para ser sincera ao máximo sem ânimo nenhum!).

Pela primeira vez em anos, eu fico feliz em sair caminhando pelas ruas sem ter rumo. E assim tendo somente minhas pernas e uma certa vontade por lugares com ar condicionado devido ao calor. Entrei em um museu.
Vazio.
Meu horário de almoço virou momento cultural. E eu me tornei, por alguns minutos uma turista em Porto Alegre.
E por este motivo, de poder me refugiar em lugares tão bons quanto este de hoje, que meu dia se animou e o centro deixou de ser só um lugar sujo e fedorento atulhado de gente. Passou a ser um lugar cultural.
E pelo que notei outras pessoas que odeiam este lugar assim como, também estão encontrando nos horários de almoço, um tempo pra biblioteca pública, para o Santander Cultural e para a casa de cultura Mário Quintana. E viva o horário de almoço de quem não almoça. \o/

Mas como certas alegrias duram pouco, para voltar ao escritório preciso refazer meu percurso pelas atucanadas ruas. Mas vou um tanto quanto mais alegrinha. Juro.
Chegando lá volto a trabalhar fazendo o que gosto. E olha isso já é um outro bom começo.
E falando em retornos...
Ah! O Silvestre voltou. Não pra tão perto mas um tanto quanto mais perto, diria. E isso é bom, ele não é só um véio zebu, mala e eu nem gosto só do que ele escreve. Gosto dele também.
Embora isso dê um bom texto, creio que seja melhor dizer que alguns empregos nos trazem mais que grana, trazem amigos, pessoas inteligentes e parceiros. Tá certo que uns agente não tem como escolher, simplismente aparecem... mas o Silvestre é um desses que apareceram e não vou deixar que se vá. Porque ele será meu velho escritor predileto por um bom "time". E vou fazer ele ler a prévia do mei livro-blog. Ele vai ver só! Com quantos pauzinhos de madeira "nobre" se faz uma cara de Josi!

Bju... tá na hora de fechar os parênteses de hoje.

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