Eis-me aqui novamente. Olá blog que havia sido esquecido quase que de forma total por alguns meses.
Mas eu sou assim, necessito esquecer aparentemente de certas coisas pra ter a certeza de que me fazem falta, e escrever aqui me faz falta barbaridade.
Os dias tem passado unindo o turbilhão de emoções às cargas de trabalho.
Em visita á Next Pub com alguns bons amigos iniciei uma vida noturna que a anos havia dado por encerrada e não posso falar que ela começou devido a febre de uma separação porque não foi. Ela se deu porque a onda de amigos solteiros e sem livros pra ler ou filmes pra olhar tá grande no mercado.
Essa coisa de ninguém é de ninguém e o oba oba de ser solteiro e livre anda fudendo (com o perdão da palavra) com meus anseios de familia. Anos atrás eu saia pra namorar conhecer pessoas e dançar até o pé doer. Hoje saio pra dançar até o pé doer e ver meus amigos músicos no palco. Namorar não tem condição e conhecer gente legal é jogo de mega sena, uma alma em um milhão se salva no meio da ladaia.
Os caras querem tomar cerveja e encher o rabo de uisque e afins, ficam em grupinhos de cinco seis rindo do nada e apontando pras mulhers, que por sua vez dançam entre si e lamentam que os babacas lá do canto não as tiram pra dançar, afinal eles beberam demais e não se aguentam em pé. Os unicos felizes nessa hitória são os pés das moças que ficam intactos sem um só calinho, afinal ninguem a tirou pra valsa. Valsa não odeio valsa. Ninguem a tirou pra maxixar. Isso! Maxixar é melhor.
O que me salva é que entre meus amigos de fé, dois não bebem, e eles dançam, eles levam o carro no fim da festa e não deixam as meninas num canto, eles fazem nossos pés sairem do chão. Amém! O problema é que eles.. pegam literalmente todas aquelas gurias que os outros deixaram de canto... e acabamos denovo sem ninguem, a cura pra esse mal é umas latinhas de Red Bull na sacada do ape, cinco mulheres solteiras e muita conversa deteriorando a imagem dos homens beberrões.
Aliás ah o ape!
Já me acostumei com a ideia de morar no ape, de ter sempre um ou outro hópede pós festa, pós filme, pós trabalho, de sempre ter comida congelada, suco de caixinha e refrigerante, ou de só ter agua e margarina na geladeira. Me acostumei ás noites solitárias na janela observando o movimento da avenida lá embaixo ou de ter apenas a companhia da internet no celular.
Mas a vida lá tem sido de festa quando minhas pitocas estão junto comigo, quando tem musica nova na cabeça, ou quando tem musica pra tirar, videokê pra zuar, chuimarrão na cuia da Manu e pipoca jogada no sofá pra ver filmes do Woody Allen e depois usufruo dos maravilhosos momentos de risadas minhas e da Manu porque agente nunca entende os filmes. E ninguém nunca os entende. Nem Woody Allen.
Viver solteira tem me trazido bons frutos e me tirado a necessidade de sempre estar acompanhada. Hoje me sinto mais preparada pra estar, pra ser e pra fazer aquilo que realmente importa pra mim que é ser boa mãe e trabalhar com o que eu realmente gosto.
Finalizei meu projeto de oficina social e preservação do meio ambiente com espectativas maravilhosas de sucesso pra este ano, conheci pessoas que me trazem paz e acalento, me inscrevi pra alguns concursos, voltei pro Jornal e estou voltando a cantar e estudar.
Fiz um teste apesar da dor insuportável de garganta devido á uma infecção moderada somada ao uso do ar condicionado e fui péssima, mas hoje escutando a música não fui tão ruim assim levando em consideração as condiçoes da minha voz.
Fiz uma participação na semana anterior com o Grupo Badalasso com uma acústica nem tão boa assim mas cantei em cima do tom, sem desafinação e dancei muito em cima do palco, ali eu me motivei a voltar a fazer o que gosto, compor, dançar, cantar e sair pra bailar com minhas amigas.
Então é isso... esse ano de 2012 começou me trazendo portas abertas para o novo e janelas como obstáculos. Eu como boa sagitariana que sou adoro obstáculos e vou superar um por um.
Agora... uma promessa: não vou parar de escrever aqui! Se parar doi o dedo da mão e não o do pé.
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