segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Tudo meu!

Se a intenção era viver aventuras, parece que o cara lá de cima resolveu caprichar e me jogou um balde cheio de emoções pra este mês. O que estava dentro do balde voou no meio a queda. E o balde caiu na minha cabeça em cheio. Sorte eu ouso imaginar. Eu sou uma mulher de sorte. Aff.
O mês começou com mudança, com gastos, com prateleiras quebradas e ursos rasgados. Com uma nova inquilina no apartamento e mais gastos com vacinação, pet shop e coisitas mais. Pânico total.
Meio de mês bateu a louca nos clientes da loja e o clima começou a pegar pesado... junto com o vento veio encomodações, esquecimentos, peças com defeito, gente estressada com um inicio de primavera/verão quente e trazendo desconforto. Telefones não param de tocar. Internet dando pane. Gente nova. Josi enlouquecendo. Pânico total.
Como se tudo isso não bastasse em quinze dias... uma infecção nas amigdalas frescas que não servem pra outra coisa além de encomodar resolveu me atingir em cheio. O balde me acertou o pescoço, deixou sequelas. Não existe amoxcilina que venca meus vírus neuróticos, ninguém combate minha parte viral e má. Uma semana tomando chá de gengibre com mel e limão, e nada. Nem sinal de vitória contra as placas malditas. Josi pirando. Dormir é coisa de quem pode não de quem quer nessas horas. Trégua.
Dois dias depois iniciam-se dores de ouvido que vai além do ouvido... me abate cada centímetro da face, fazendo parecer que todos os meus dentes molares estão caindo ou melhor estão sendo arrancados com alicate. Dor pra caralho (desculpem-me a palavra) mas que dor filha duma boa puta.(tenho eu pra mim que todas putas são boas).
Quinta, sexta, sabado e domingo com horas de trégua na dor e horas de cuidados extra especiais se passaram e fui controlando meu humor. Bom que tudo passa, tudo passará.
Hoje a coisa fudeu de vez. A dor aumentou e meu atestado não me deixou em casa, minhas pernas e mãos estão inchados feito pão sovado. Tudo dói e meu ouvido não serve pra mais nada, visto que não ouço bosta de ruido algum. Podem tocar trompete a mil decibéis do meu lado que o som que vou ouvir será o mesmo...

silêncio

... mesmo assim liguei o foda-se!
Com dor ou sem dor a vida está ai. O balde já caiu mesmo! Simbora levantar ele do chão e catar as coisas boas que ele carregava antes da queda. Era tudo meu e eu quero pra mim. E tenho dito.

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