Há cerca de um ano atrás, em meio a uma crise conjugal e problemas de patamar profissional procurei o auxilio da noite e de um filme na Casa de Cultura Mário Quintana junto com o Fábio.
Nos deparamos com algumas alternativas atrativas aos olhos mas uma me chamou mais a atenção, o Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago ambientado em São Paulo, que tem como foco uma doença que através de epidemia tomou conta de uma população inteira porém de uma forma diferente, a cegueira em questão era branca e não negra como a entendemos.
É claro, simples transparente e direto. É um filme humano, insano e deveras impressionante. Para quem conhece São Paulo e para quem não o conhece, para quem ama cinema e para quem não o entende. Para quem leu o livro ou para quem não leu.
Até hoje, desde que o assisti na sala de cinema mais aconchegante que tive oportunidade de conhecer, com um público um tanto seleto... este filme marcou minha vida e de certa forma meu relacionamento.
Ele me fez ir da alegria de estar viva à tristeza de ser impotente perante um amor verdadeiro que ainda não tive oportunidade de me deixar viver ou que, como metade da raça humana, ainde não tive oportunidade de compreender. Foi uma mudança simples que me levou a ser alguem ainda melhor, que me deu oportunidade de evoluir quanto ser humano... e hoje, vivendo um momento tão difícil quanto de um ano atrás... me vejo desesperada por ver, ler ou presenciar algo que tenha o mesmo poder de me transformar mais uma vez.
O ser humano precisa se re-inventar, precisa se reconhecer perante a si mesmo e aos outros.
O.o
A ação na escola Granja Esperança foi além de produtiva muito interessante.
Tanto eu quanto á Tânia e a Gladis, tivemos experiências diferentes das até então já vividas. Uma turma maravilhosa, cheia de vontade e outra oposta em todos sentidos.
Pela primeira vez senti necessidade de abortar uma ação para falar de algo que não era (no momento) minha missão com os alunos do 5ºano, expressar a necessidade da Educação, ao invés de falar sobre o Meio Ambiente.
Pulei a proposta e passei a exercer uma outra função.
De voluntária em nome do meio ambiente passei a professora em nome da necessidade de educar pessoas para o futuro.
Impossivel ressaltar meio ambiente e sua importância com pessoas sem educação para transformar conhecimento em experiência.
ÔO
Beijos mil... fiquem bem e jamais esqueçam...
"A educação é a única coisa que jamais terão como tirar de ti, e talves, seja a única coisa que é realmente tua, só tua."
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