quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"Minha conciência é que me guia não abstrações."

Quem me conhece sabe: amo Martha Medeiros, amo seus textos, crônicas e tudo o mais que sai daquela mente brilhante. A frase título deste meu texto é dela.
Às vezes quando estamos de bobeira, andando na rua, tomando um banho demorado (e que os economistas e ecologistas não leiam isso!), comendo algo que gostamos... nesses momentos é que sem querer prestamos mais atenção a certas coisas. Acabou de acontecer comigo.
Estava olhando a Manoela dormindo na rede e peguei um jornal datado de muitos e muitos dias atrás. Abri como sempre na página destinada aos textos da Martha Medeiros e me deparei com esta frase em meio a um texto que fala sobre a real imortalidade das coisas e das pessoas.
Lembro que sempre desde pequena quis ser imortal. Se existe algo que eu temo é morrrer, mas não temo a morte em si, temo é ser esquecida através da passagem dela.
Gostaria de ser eternizada.
Sempre acreditei que ter filhos é uma forma de eternizar nossa vida. Mais... daqui a uns cem anos ou mais eles não estarão aqui e... onde ficarão as recordações? Talves na memória dos filhos deles... vai saber.
Segundo este texto que re-li (pela vigéssima vez ou mais) vivemos enquanto existir alguém que lembre da gente.
Então que eu sempre tenha um ente querido para todo o sempre. Amém. E assim eu possa viver para todo o seu sempre.

"Que a minha data de morte definita não seja o meu ultimo suspiro e sim o ultimo suspiro da ultima pessoa que se recordar de mim."


^^

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