Às vezes quando estamos de bobeira, andando na rua, tomando um
Estava olhando a Manoela dormindo na rede e peguei um jornal datado de muitos e muitos dias atrás. Abri como sempre na página destinada aos textos da Martha Medeiros e me deparei com esta frase em meio a um texto que fala sobre a real imortalidade das coisas e das pessoas.
Lembro que sempre desde pequena quis ser imortal. Se existe algo que eu temo é morrrer, mas não temo a morte em si, temo é ser esquecida através da passagem dela.
Gostaria de ser eternizada.
Sempre acreditei que ter filhos é uma forma de eternizar nossa vida. Mais... daqui a uns cem anos ou mais eles não estarão aqui e... onde ficarão as recordações? Talves na memória dos filhos deles... vai saber.
Segundo este texto que re-li (pela vigéssima vez ou mais) vivemos enquanto existir alguém que lembre da gente.
Então que eu sempre tenha um ente querido para todo o sempre. Amém. E assim eu possa viver para todo o seu sempre.
"Que a minha data de morte definita não seja o meu ultimo suspiro e sim o ultimo suspiro da ultima pessoa que se recordar de mim."
^^
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