sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ser humano conciente


A gente adora claridade. Ama luz. Faz até no cabelo. Se não fosse a energia elétrica, o que seria das nossas chapinhas, das escadas rolantes dos shoppings, do portão automático da garagem, da novela das oito? E o abajur da cabeceira para as leituras noturnas, o DVD, o ar-condicionado e as sessões de wii? Câmera fotográfica, celular, telefone sem fio, onde recarregaríamos? Viver sem computador, internet, nossos existir online e conexão com o mundo, você conseguiria?


Pense bem, se não fosse a eletricidade, o que seria de nós, Amélias modernas? De volta ao tanque sem máquina de lavar roupa, de volta ao fogão sem a praticidade do microondas, seria o retorno aos lampiões a querosene, a ausência de freezer, ter que aposentar a geladeira. Imagine! Nossa tripla jornada seria ainda mais penosa. Ou você acha que, sem luz, os maridinhos ajudavam em casa?

A gente ama o mundo do jeito que ele é. E quer, sim, que ele continue como está. Mudanças, só pra melhor. Nem que, para isso, a gente tenha que dar um passo pra trás. Olhar pra trás. Rever conceitos. Atitudes. Estamos gastando mais do que produzimos? Estamos comendo, literalmente, o planeta Terra? O que vamos deixar para as gerações futuras, haverá futuro? Precisamos realmente ter tudo o que temos, consumir tudo o que consumimos, acender oito pontos de luzes dicróicas na sala para dar um ‘efeito’? Como evoluir sem denegrir o meio ambiente?

Diminuindo os gastos com energia elétrica já é uma boa. Agua entra nessa de consumo conciente também. Reciclar papel, separar os plásticos, não jogar óleo de cozinha no ralo, na pia ou na terra. Cuidar dos animais. Votar de forma conciente.
Todo mundo pode ser diferente. Basta ser um ser humano conciente.

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