A história do Rock Gaucho

"Rock Gaucho existe?"
"Rock Gaúcho: pavê ou pacumê?"
"Rock Gaúcho: uma praga?

...
e por ai se vão perguntas e mais perguntas para um cara barbudo, todo de preto, com um notebook cheio de listrinhas brancas e cabelo sem pentear, simpático estampando no peito "Graforréia Xilarmônica" e curtindo Cachorro Grande e NX Zero.
Essa foi a primeira impressão que tive de Frank Jorge.
Estatura mediana, gordinho, sempre falando sobre seu "guri de dois" - referência ao seu filho, hoje com 10 anos- e enfatizando: "eu sou gaúcho e gosto de literatura, isso precisa andar junto." "Rock é uma mistura branca e negra, é o Country e o Blues". "Eles usavam calça jeans, camiseta e jaquetinha de brim, uma revolução! E eu aqui de calça social? Mas bem... mas bem..." (alguns risos e a palestra continuava).
E por ai foi meu final de tarde ontem, debaixo de um sol quente pra dedéu, numa salinha onde o ar condicionado mal funcionava mas que teve a atenção voltada sempre nele: Frank Jorge e sua palestra de pouco mais de uma hora sobre A história do Rock Gaúcho.
Gravei tudo, cada palavra, cada som que ele pronunciava. Embora o audio tenha ficada ruim (meu celular é um terror pra essa mídia) vou postar aos poucos o que o cara passou.
Por enquanto... imagine você: "Splish Splash foi o beijo que eu dei, nele dentro do cinema, todo mundo olhou me condenando, só porque ele estava amando..." foi um marco do rock brasileiro.
Elis (nossa menininha do IAPI) nossa porta voz.
E Roberto Carlos foi ignorado ao tentar entrar no grupinho porque julgavam ele como "mais um", e seu primeiro CD tinha uma faixa para estilo de som, rock, blues, forró... a faixa que fizesse mais sucesso, automaticamente seria a linha de trabalho para os cds que viriam pela frente! Ele abominou o CD e lançou outro. Claro!

Por ai.. se vai....depois conto mais....